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Morangos...muito bom! |
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Procedimentos |
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Tubos de ensaio |
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Detergente, sal e água |
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2º A - E. Médio - Formação dos grupos |
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2º A - Após a maceração do morango |
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Seguindo as orientações. |
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Uma luva rosa misturando as soluções |
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Aguardando o período de incubação |
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Após a filtragem no coador de papel |
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Adicionando álcool gelado lentamente. |
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Observando a precipitação do DNA |
Aula de Biologia - Agosto de 2011
Atividade realizada com os alunos do 2º ano do Ensino Médio - Professora Marina
Materiais (por grupo)
03 Morangos maduros
01 Saco plástico resistente
03 Copos de vidro ou potes plásticos transparentes
Sal de cozinha ( NaCl )
Detergente
Álcool gelado
01 Tubo de ensaio
150 ml de água filtrada
01 Coador de papel
01 Bastão de vidro, plástico ou palito de madeira
Orientações:
- Os morangos podem ser frescos ou congelados. Se for usar morangos congelados, deixar descongelar completamente antes de realizar o experimento. Outras frutas macias como Kiwi, mamão ou banana podem ser usadas, mas não fornecem ao final tanto DNA.
- O saquinho deve ser espesso.
- O detergente podem ser substituido por xampu (sem corantese ou condicionador)
- O álcool etílico (etanol) deve ser de, no mínimo, 92,8º %. e deve estar gelado.
Procedimento:
- Retirar os cabinhos verdes do morango, previamente lavado.
- Coloque os morangos no saco plástico e esmague-os bem com a mão até os morangos ficarem com uma consistência pastosa.
- Derrame a pasta em um recipiente transparente.
- Em outro frasco misture 150 ml de água, uma colher (sopa) de detergente e uma colher (chá) de sal de cozinha. Misture levemente para não formar espuma.
- Adicione 50 ml dessa mistura de detergente no macerado de morango. Misture devagar com um bastão ou colher.
- Deixe a solução descansar por 30 minutos em temperatura ambiente. Mexer de vez em quando.
- Depois, utilize um coador para filtrar a mistura. Transfira a mistura filtrada para um tubo de ensaio. Aproximadamente, a medida de três dedos.
- Derrame devagar o álcool gelado no tubo, até que o mesmo esteja quase cheio (um pouco mais que a metade).
- Evite agitar o tubo.
- Mantenha o tubo ao nível dos olhos para ver o que está acontecendo.
- Mergulhe o bastão de vidro ou o pau-de-laranjeira dentro do tubo no local onde a camada de álcool faz contato com a camada de extrato.
Resultados esperados: Assim que os participantes derramarem o etanol gelado no extrato de morango eles começarão a notar fitas brancas muito finas de DNA, que se formarão na interface entre as duas camadas. Agitando-se o DNA que se formou na camada de etanol, este formará fibras como as de algodão, que grudarão no objeto que se está usando para misturar (bastão de vidro ou madeira).
O que acontece quando...
- Colocamos o detergente? O detergente presente ajuda a dissolver a bicamada lipídica que compõe a membrana plasmática e as membranas das organelas.
- Colocamos o sal? O sal ajuda a manter as proteínas dissolvidas no líquido extraído, impedindo que elas precipitem com o DNA.
- Colocamos o etanol? O DNA não é solúvel em etanol (álcool etílico). Quando as moléculas são solúveis em um dado solvente, elas se dispersam neste solvente e não são, portanto, visíveis. Por outro lado, quando as moléculas são insolúveis em um dado solvente, elas se agrupam, tornando-se visíveis. Quanto mais gelado estiver o álcool, menos solúvel o DNA vai estar. Por isso é tão importante que o etanol seja mantido no freezer ou em um banho de gelo até a hora do experimento. Bom experimento!
Retirado e adaptado do procedimento de Eliana Maria Beluzzo Dessen e Jorge Oyakawa - Centro de Estudos do Genoma Humano
Nossa muito interessante, achei muito legal a atividade. Com certeza os alunos adoraram.
ResponderExcluirNathalia